A liberação da energia atômica mudou tudo, menos nossa maneira de pensar. Albert Einstein
Será que a humanidade evoluiu na mesma velocidade que a tecnologia e o conhecimento avançam? Quanto mais se conhece acerca da nossa história, das nossas origens, mais se constata que continuamos quase os mesmos que sempre fomos, não importa a era. O que muda rápido é a tecnologia. O conhecimento que tem sido adquirido ao longo da existência acrescenta um pequeno degrau ao entendimento na coletividade enquanto o progresso arrasta a sociedade para além dos seus limites. Naturalmente, existem muitas resistências às mudanças. Desde o século XX a humanidade tem passado por mudanças e transformações em uma aceleração rítmica nunca conhecida nos relatos de qualquer civilização. Estamos cada vez mais conectado e por conta desta aproximação as nossas diferenças ficam muito mais evidentes, ganham mais relevância e somos, instintivamente, inclinados a defender os modelos e referências que herdamos e consideramos de valor, desqualificando o outro, o diferente, o desconhecido, o que não é o meu normal. Entender que podemos facilmente ser o Anormal do outro pode ser muito revelador. É necessário transcender e quem sabe ascender para uma compreensão mais evoluída, mais coerente e adequada ao avanço e progresso do conhecimento que tanto desfrutamos, mais alinhados com as mudanças que já ocorreram e que não retornam. Analogamente, o átomo que foi dividido na explosão atômica não retorna ao que era, já se transformou em pura energia expandida. Deve-se reconhecer nossas limitações com honestidade e caminhar em uma direção mais libertadora dessas amarras irracionais
Guilherme O. Hübner
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